domingo, 1 de abril de 2012

É como viver em guerra. Como se o medo que paralisa os que vêem as suas casas serem destruídas por bombas mortíferas estivesse aqui, dentro de portas.

É difícil explicar na mesma medida em que é horrível de se ver. De se sentir.

Mas, ele está cá. Há do seu cheiro no ar. A ameaça. O medo.

Temos medo que tudo se acabe com um sopro. Um último sopro de uns lábios não prontos para o soltar.

É como estar preso. É como estar mergulhado num mar de impotência.

É uma armadilha mortal que nos faz pensar e estabelecer prioridades.

É a morte que ronda, que quer roubar. E é a nossa luta infinita contra ela...

Nenhum comentário: