domingo, 1 de abril de 2012

Ás vezes ela finge que ele é omnipresente.

Imagina que ele vê. Que observa, lá de cima, a sombra que as suas pestanas projetam sob o rosto suave.

Imagina que ele sorri quando ela eleva as bochechas e ri para o mundo.

Gosta de pensar que ele vê nela uma paz que ela própria desconhece. Uma leveza que não tem, uma beleza que não possui.

Sim. Ela gosta de imagina-lo. Ao de longe. A vê-la, sem os olhos, com a alma.

Ela gosta de unir as pálpebras e sentir o sol aquece-la. Depois, quase sem querer deixar ciar uma mexa de cabelo sob a face, enquanto ele a observa…

E é assim que ela gosta de pensar nele: ausente como um fantasma. Sempre presente, mas nunca lá...

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