domingo, 6 de março de 2011




















"Se você amar conscientemente, o amor poderá ser eterno, porque com a consciência, tudo é eterno. Com a inconsciência, tudo é momentâneo. Se você puder amar conscientemente, não como uma vítima de truques biológicos [[a paixão como uma droga, onde sempre o efeito acaba passando]], não como uma vítima da natureza [[que usa a paixão para nos estimular ao sexo e à reprodução]], mas um amor consciente, então não cairá de amores, mas se elevará em amor. Então o próprio amor passa a ser uma força integrativa e não uma desintegração; o próprio amor passa a ser uma percepção e você fica cada vez mais consciente no relacionamento. Você se importa com o outro mas não o usa. Você se importa e compartilha mas não possui. Você liberta o amor e, por meio da libertação do outro, você se liberta. Vocês passam a ser parceiros numa jornada suprema. Vocês se ajudam, pois existem ciladas e o caminho é longo e a jornada é eterna. E é muito bom poder estar com alguém com quem se possa compartilhar cada angústia, cada sofrimento, cada dor, cada deleite, cada momento de silêncio; com quem você possa se comunicar; a quem possa dizer o que está acontecendo com você; que sabe que o ajudará, não importa o que lhe aconteça; que você sabe que o amará, seja qual for a situação em que você esteja - boa ou ruim, irritante ou feliz, triste ou bem-aventurada. Você não precisa esconder nada da pessoa que você ama; você pode ser aberto e vulnerável. E, seja qual for a situação, o amor é incondicional, ele não depende de condições..."

(OSHO, A Harmonia Oculta, p. 157)

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